Crise energética: como ela afeta a população?
Com a atual crise energética do país, a conta de luz aumentou, consideravelmente, para a população e é marcado por diversos fatores ambientais, políticos e econômicos.
Preparamos este conteúdo com os principais detalhes para você ficar ligado e entender um pouco mais sobre o cenário que afeta diretamente o seu bolso.
Compreendendo o cenário atual
Primeiramente, uma crise energética é uma crise que diz respeito ao abastecimento de energia, neste caso, é uma crise que compromete este fornecimento para empresas, comércios e residências.
Por conta disso, esta crise pode desencadear em diversos problemas, principalmente econômicos caso haja a necessidade de uma política de racionamento de energia.
Em nosso país, esta crise ocorre por diversos fatores. Mesmo com diversas fontes de energia atualmente existentes, no Brasil grande parte do abastecimento se dá por conta das hidrelétricas.
Ultimamente, as médias de chuva registradas estão abaixo dos índices históricos, tendo em 2021 a pior crise hídrica dos últimos 90 anos, levando os reservatórios de usinas hidrelétricas a níveis extremamente baixos.
Na Matriz Elétrica Brasileira (2020) em condições normais 65,2% da energia gerada vem de usinas hidrelétricas. Durante a crise hídrica a uma baixa produção dessas usinas que precisam ser compensadas pelo despacho de usinas termelétricas, que possuem um custo de operação maior.
Além disto, de acordo com professor de economia da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Roberto Feldmann durante entrevista para UOL Debate, houve uma falta de planejamento do governo federal que está ciente há pelo menos dois anos dessa possibilidade de seca nos reservatórios provocada pela falta de chuvas.
Como isso afeta a população?
Sem a presença de planejamento por parte do Governo Federal, somados a pior escassez hídrica dos últimos 90 anos, o cenário apresenta uma situação perigosa no país, podendo prejudicar diretamente a população.
Algo já implementado que esta sendo extremamente prejudicial para empresas e consumidores domésticos está no aumento dos custos de energia. Isto impacta de forma direta o custo de vida, que se torna mais caro e contribui para o aumento da inflação.
Para as empresas, com custos de energia mais altos isto compromete na produção industrial, elevando custos de produção e gerando ainda mais desempregos.
Ao encarecer o custo de vida e aumentar a inflação, o poder de compra do brasileiro também diminui, prejudicando diversas famílias.
Medidas preventivas
Com o problema grave da crise energética, isto demanda que o poder público reforce ações de incentivo no desenvolvimento de usinas de outras fontes de energia, algo que não é feito na velocidade que o país precisa.
Como mencionado, os custos de energia também aumentaram para tentar conter a crise, inserindo bandeiras tarifárias, incluindo uma bandeira em relação à escassez hídrica. Porém, vimos que é uma medida que afeta diretamente a população.
Campanhas de conscientização também estão sendo feitas pelo governo, procurando conter a crise energética com pedidos de diminuição do consumo de energia de forma voluntária.
Para as empresas, o governo vem incentivando a redução de gastos de energia em horários de alta demanda. Existe atualmente um programa voltado a administração pública federal para diminuir o consumo.
A população sofre diretamente
Pode-se concluir que a população é quem mais sofre com o problema da crise energética. A economia do país já foi diretamente atingida com a pandemia, e agora, em um momento de retomada, estes novos impactos no aumento do custo da energia, dificulta e muito a vida dos brasileiros.
Com os aumentos na inflação e aumento nos custos de energia elétrica, a população sofre com um custo de vida mais alto e preços ainda mais exorbitantes.
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