A crise energética é um problema que vem ganhando cada vez mais destaque em todo o mundo, e o Brasil não fica de fora.
Esse desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia, quando a produção não acompanha o consumo, gera consequências para empresas, comércios e, principalmente, para a população.
Mas afinal, o que exatamente significa uma crise energética e como ela impacta diretamente o nosso cotidiano? Continue a leitura e fique ligado para entender mais sobre este tema com a Flora!
O que é crise energética?
A crise energética acontece quando há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de energia. Ou seja, quando a produção de energia não consegue acompanhar o ritmo do consumo, comprometendo o fornecimento para empresas, comércios e residências.
Isso pode acontecer por diversos motivos, como:
- Escassez de recursos naturais: a dependência excessiva de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral) contribui para a escassez desses recursos, tornando a produção de energia mais cara e complexa.
- Mudanças climáticas: fenômenos climáticos extremos, como secas prolongadas, impactam diretamente a geração de energia hidrelétrica, por exemplo, que depende da força das águas e é a principal fonte de geração de energia no Brasil hoje.
- Falta de investimento em infraestrutura: para gerar e distribuir energia de forma eficiente, precisamos de investimentos constantes em novas usinas e na modernização das redes de distribuição. Sem esse cuidado, é como tentar transportar água em canos velhos e enferrujados – muita energia se perde no caminho.
- Aumento da demanda: o aumento populacional e o desenvolvimento econômico elevam naturalmente a demanda por energia. Se a oferta não acompanhar esse ritmo, o resultado é a elevação dos preços.
Compreendendo o cenário atual brasileiro
O Brasil, apesar de sua riqueza em recursos naturais e alto potencial para geração de energia renovável, enfrenta desafios para garantir um fornecimento estável e acessível de eletricidade. Em 2023, 93,1% da energia gerada e consumida no país provinha de fontes renováveis, com destaque para as usinas hidrelétricas. No entanto, essa dependência traz vulnerabilidades.
A realidade é que mesmo com diversas fontes de geração, a dependência das hidrelétricas ainda é alta. Hoje 55% da energia gerada vem de usinas hidrelétricas, e, durante períodos de seca, a produção dessas usinas é afetada, exigindo o acionamento de termelétricas, que possuem custos operacionais mais elevados.
Em 2021, por exemplo, o Brasil teve médias de chuva registradas abaixo dos índices históricos, chegando à pior crise hídrica dos últimos 90 anos com níveis críticos nos reservatórios. Essa situação levou a um aumento no uso de fontes não renováveis para garantir o abastecimento energético.
O alto custo da energia no Brasil é resultado da combinação desses fatores. A dependência de hidrelétricas, a necessidade de acionar termelétricas em períodos de seca, a infraestrutura deficiente e a falta de investimentos elevam os custos de produção e distribuição, impactando diretamente o consumidor final.
Quais os impactos gerados pela crise energética?
A crise energética, como o próprio nome já diz, gera uma série de impactos negativos que se estendem por diversos setores da sociedade.
Entender esses impactos é crucial para buscarmos soluções e mitigarmos seus efeitos.
Impactos econômicos
A economia é um dos setores mais afetados pela crise energética. O aumento nos custos de geração e distribuição de eletricidade, devido à maior utilização de termelétricas, é repassado aos consumidores, encarecendo a produção de bens e serviços.
Isso pressiona os preços, reduz a competitividade dos produtos brasileiros e contribui para o aumento da inflação, impactando negativamente o poder de compra da população e o crescimento econômico do país.
Além disso, a crise energética pode afetar o investimento estrangeiro, já que países com problemas de energia são vistos como menos atrativos para negócios.
Impactos ambientais
O uso mais frequente de termelétricas durante a crise hídrica aumenta a emissão de gases de efeito estufa, com a queima de carvão e até mesmo de petróleo para geração de energia elétrica, elevando a poluição do ar e contribuindo ainda mais para as mudanças climáticas.
Além da poluição do ar poder gerar problemas respiratórios e de saúde na população, a baixa nos reservatórios também prejudica os ecossistemas e a biodiversidade local. Isso porque, com a diminuição do nível e volume de água, pode haver um aumento na temperatura da água e redução do oxigênio dissolvido, prejudicando diversas espécies de peixes e outros organismos aquáticos.
Impactos sociais
O aumento na conta de luz sobrecarrega o orçamento das famílias, especialmente as de baixa renda, podendo levar a um aumento da pobreza e da desigualdade social.
Outro impacto social da crise energética é no abastecimento e racionamento de energia em serviços essenciais, como saúde, educação e transporte público, que podem ter dificuldades para funcionar, gerando transtornos e incertezas na vida cotidiana da população.
Medidas preventivas das crises energéticas
Para tentar conter as crises anteriores, o governo adotou medidas como a implementação das bandeiras tarifárias, incluindo uma bandeira relacionada à escassez hídrica. Essa medida, no entanto, acaba por impactar diretamente a população, aumentando os custos da energia elétrica. Campanhas de conscientização também foram feitas, solicitando a redução voluntária do consumo de energia.
Diante dos momentos de crise energética enfrentados no país, é essencial que tanto o poder público quanto organizações privadas tomem iniciativas de desenvolvimento de geração de energia a partir de fontes alternativas, como solar, eólica e biomassa.
Além dessas medidas, é fundamental investir em infraestrutura e tecnologias que aumentem a eficiência da matriz energética brasileira, a fim de garantir a segurança e a sustentabilidade do abastecimento de energia no país.
Como se proteger dos impactos da crise energética?
Embora não estejamos enfrentando uma crise energética no momento, é sempre importante utilizar recursos como água e energia de forma responsável. Com a Flora, você pode economizar e, ao mesmo tempo, ajudar o planeta a consumir energia proveniente de fontes renováveis.
A Flora facilita o acesso à energia limpa em sua casa, apartamento ou negócio de maneira 100% digital, sem necessidade de investimentos ou instalações.
Mas como isso funciona? A Flora opera no modelo de Geração Distribuída, adquirindo créditos de energia renovável de geradores conectados localmente nas distribuidoras de energia, o que fortalece a matriz energética local. Esses créditos são aplicados diretamente à sua conta de luz, proporcionando um desconto de até 25%.
Além de economizar, você contribui para um futuro mais sustentável, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e combatendo as mudanças climáticas.
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